19 de dezembro de 2012

SALVE SALVE MESTRE (Mestre Gato Preto)

Mestre Meinha, Mestre Jeová, Mestre Gato Preto, Mestre Pedro Feitosa e Mestre Cupim Liberdade 
(Acervo do Mestre Pedro Feitosa)



"José Gabriel Góes nasceu em Santo Amaro da Purificação, a 19 de março de 1929. Começou na Capoeira aos oito anos de idade, e nunca se formou em Capoeira, por convicção. "A capoeira nunca pára", diz ele. Sempre foi um excelente capoeira, dono de agilidade incomum. Conviveu com grandes expoentes da Capoeira. Desde 1966, quando integrou a delegação brasileira no Premier Festival International des Arts Nègres, em Dakar (Senegal), tornou-se um embaixador itinerante da Capoeira, tendo visitado muitos países e transmitido seus conhecimentos. Foi consagrado em algumas obras de Jorge Amado. Um dos mais requisitados tocadores de berimbau de toda a Bahia, Mestre Gato Preto é uma das figuras mais queridas no universo da Capoeira, graças à grandeza de seu caráter. " (www.capoeiradobrasil.com.br) 





      Se perguntar para os Capoeiras mais jovens que foi o José Gabriel Góes poucos saberão responder. Invertendo-se o jogo, e perguntando aos velhos e jovens mestres quem foi Gato Preto, será quase uníssona a resposta: um dos maiores angoleiros da Bahia.






    Mestre Gato Preto participou da excursão que os Mestres Pastinha, João Grande, Camafeu de Oxossi e Roberto Satanás fizeram à Dakar, na década de 1960. Foram, na ocasião, representar na África a Capoeira Angola do Brasil. Mestre Gato Preto sempre foi exímio tocador de berimbau. Tanto é que recebeu dos mestres baianos o apelido carinhoso de O Berimbau de Ouro da Bahia.

Formatura do Mestre Meinha em 1.999
(Acervo do Mestre Meinha)

Na década dos 80 Mestre Gato vem para São Paulo, por onde fica até 1984. Aprenderam capoeira com ele os mestres Pedro Feitosa (Sorocaba), Zé Baiano (Caraguatatuba), Pingüim (São Paulo), Prego (São José dos Campos), Meinha (São Paulo). Além de outros que não seguiram sendo seus discípulos, mas aprenderam com ele também, como é o caso do Contramestre Plínio do grupo Angoleiro Sim Sinhô da capital paulista.

Também no Rio de Janeiro Mestre Gato deixou sua linhagem semeada, como por exemplo o Mestre Marrom (Copaleme, RJ) e Formiga (Associação Ilê de Capoeira Angola, Niterói, RJ), que herdou a linhagem pelas mãos do Mestre Zé Baiano. (www.capoeira.jex.com.br)


17 de dezembro de 2012

SALVE SALVE MESTRE (Mestre Leopoldina)



MESTRE LEOPOLDINA  (Demerval Lopes de Lacerda ) começou a aprender capoeira aos 18 anos, com o Quinzinho, um jovem malandro carioca, valente, temido e respeitado na região da Central do Brasil (RJ).
Um ano depois, Quinzinho foi preso e assassinado na prisão. Leopoldina sumiu por uns tempos, e treinava sozinho, até que soube que Valdemar Santana, lutador bastante conhecido na época, trouxera da Bahia um capoeirista de nome Artur Emídio.
Leopoldina foi apresentado a Artur, que o convidou para jogar. "Fui lá, meio envergonhado, e fiz aquilo que o finado Quinzinho tinha me ensinado. No começo a coisa correu bem, mas aos poucos Artur começou a crescer, e era pernada por tudo que era lado, e percebi que ele era mais fera ainda que o Quinzinho".
Foi assim que Leopoldina, aprendiz da capoeira carioca, foi apresentado à capoeira baiana. Leopoldina continuou aprendendo com Mestre Artur Emídio, e hoje é Mestre consagrado, muito respeitado, tanto por seu jogo quanto pela habilidade com o berimbau, e por suas composições, admiradas e cantadas em todo o Brasil.
É uma das maiores expressões da capoeira antiga, cheia de malandragem e mandinga. É dono de uma simpatia e um carisma enormes, e já cunhou frases pitorescas do repertório da capoeira, como esta, que nos foi revelada uma vez em Guaratinguetá: "a capoeira é a maçonaria da malandragem!". Viaja muito para a Europa e EUA, apresentando-se a convite dos mestres que ensinam no exterior.
Mestre Leopoldina se foi. Partiu em 17 de outubro, em São José dos Campos, São Paulo.
Figura histórica da capoeira, preto retinto em seu terno branco, elegância pura. O próprio malandro carioca, com senha e cartão magnético abrindo portas do cais do porto à Cidade de Deus, de Santa Tereza ao Baixo Gávea.
Foi aluno dos mestres Quinzinho e Artur Emídio. Dizia ter sido contramestre de Zumbi no Quilombo dos Palmares, amante da princesa Isabel e chefe da guarda negra. Alguém desmente?

Aquela armada puladinha, aquele olhar pro outro lado... ele fazia a graça, mas você é que era o brinquedo dele.
Acervo do Mestre Meinha (Mestre Meinha e Mestre Leopoldina)
Como disse o amigo Braun: "O Cais Dourado de Aruanda deve estar em festa até hoje, com ele jogando daquele jeito engraçado e cheio de malícia, todo na beca, com aquela gingada, saindo de rolê, parando em pé, olhando pro lado e soltando a benção, lembra?"
Claro. Nunca duvidei de que fosse eterno.

Este saudoso Mestre esteve em nossa cidade na década de 80 por intermédio do carismático Mestre Meinha do qual faz questão de relatar com apreço o feito, onde nosso ilustre Coronel Militão os recebeu com grande estima. 
   
Recentemente, um documentário foi feito com o título : "Mestre Leopoldinha tem fina flor da malandragem"
Assista o trailer abaixo...







13 de dezembro de 2012

SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA EM TANABI



Capoeira de Tanabi Trabalha para desenvolver esta Consciência na Rede Publica de Ensino


A capoeira de Tanabi mobilizou toda a rede de ensino publico com palestras e apresentações de matrizes africanas traçando junto a comunidade uma semana de vivencia e reflexão em favor da VALORIZAÇÃO CULTURAL. Foi com a nossa CULTURA POPULAR BRASILEIRA, a capoeira, que tivemos condições de acessar a nossa juventude e desta forma discutir temas como: O PRÉ-CONCEITO gerado pela nossa sociedade que tendenciosamente rotula quaisquer atividades afrodescendentes; A consciência do EU CULTURAL reconhecendo a nossa cultura oriunda do legado africano e suas variações; A MITOLOGIA AFRODESCENDENTE com sua filosofia e visão de mundo, dentre outras tantas atividades deste rico legado que herdamos da sabia e magistral MÃE AFRICA! “Trabalhamos para aproximar de modo simples e singelo nossas heranças culturais da consciência de nossa juventude de modo a eliminar velhos tabus!”


Comemorarmos a morte de Zumbi dos palmares no dia 20 de novembro é simplesmente reforçar um conceito escravista que a sociedade, dita como “brancos” vem se sobrepondo e subjugando os ditos “não brancos”. Neste dia não comemoramos uma derrota, mas sim o inicio de uma jornada épica, de valorização cultural em nosso País! Ideia, que vale a pena ressaltar, veio realmente à tona após a publicação de Casa-Grande & Senzala de Gilberto Freyre, livro publicado em 1933, como narram alguns historiadores que até então o Brasil não produzia Cultura, ou melhor, não olhava para sua própria cultura. O dia da consciência negra vem ilustrar nosso calendário a partir da década de 1960. Isso mostra o quanto a desvalorização cultural vem depredando nossos conceitos, nos deixando levar desde o inicio por qualquer mimo colonial, antes por Portugal e a Europa extrativista, hoje USA. Trabalhar para desenvolver CONSCIÊNCIA se faz mais que necessário pois um “povo sem cultura é um povo sem identidade”, talvez não ter identidade seja confortável aos olhos da sociedade escravista e dominadora. A maior luta da capoeira não era para escapar do chicote do feitor, tão pouco para criar uma arma através de chutes e rasteiras, mas foi e continua sendo uma luta de RESISTÊNCIA CULTURAL onde a maior batalha está em manter vivas as tradições, a sua liberdade de expressão! Dizia o patrão: Que isso negro? É nada não sinhô, isso é dança do nego! Respondia o negro. Criava- se ai a maior malandragem, a da sobrevivência, estamos falando do sincretismo... Afinal, Zumbi realmente morreu?! A historia que é distribuída não foi escrita por quem realmente a viveu, mas por quem simplesmente prestava-se a escrever e na maioria das vezes discorria de maneira tendenciosa.

A capoeira esteve presente dede o nascimento do Brasil, servindo de veiculo antiescravista tanto para os nativos indígenas quanto para os africanos cativos, defendendo nosso país em guerras como a do Paraguai, alavancando revoluções políticas como na revolta da vacina e outras tantas, sofrendo perseguição sendo considerada crime, taxada como vandalismo... E hoje vem mostrando seu valor servindo de instrumento pedagógico, gerando desenvolvimento sociocultural. Por onde quer que passa traz consigo a bagagem de um Brasil que viveu (e sobreviveu), mesmo sem saber escrever, munido de muita garra e determinação.


Existem muitas pessoas que ainda hoje subjugam as manifestações populares como inferiores e sem qualquer valor em uma sociedade ilusoriamente elitizada (Branca).Triste é ver que, em um país tão diversificado quanto o nosso ainda existem tais pensamentos. Lutar para desenvolver consciência, mostrar o valor de nossa causa "Isso é tradição, isto é Capoeira”, lutar para vencer pré-conceitos, fazer-se valer em meio a tantas adversidades como verdadeiros sentinelas de nosso legado cultural!

MOSTRAR QUE A LUTA DE LIBERDADE CONTINUA AINDA HOJE E POR ISSO ZUMBI AINDA VIVE!


Gostaríamos de agradecer primeiramente a Secretaria da Educação e Cultura que nos ofereceu o suporte necessário para esta jornada, a Secretaria de Assistência Social, ao Ponto de Cultura Raízes Cultural, a toda direção e funcionários das unidades escolares,os quais se disponibilizaram em nos acolher e de maneira muito especial a toda equipe: direção, docentes, funcionários e alunos da E. M. Antonio Soares que assumiu com a gente esta caminhada... Muita gratidão a todos que nos apoiaram e também a aqueles que não, pois estes nos fortificaram e nos obrigaram a nos preparar ainda mais para esta jornada... Asé muito Asé a todos malungo! 
Prof Altair

SETEMBRO TEM A CAPOEIRA DE TANABI EM DESTAQUE




Da esquerda pra direita: Monitor Grafitt, Prof Lagartixa,
Prof Altair, CM Marcelo Finco, Prof Fabio
Este mês a capoeira de Tanabi colocou nossa cidade em destaque em toda região! Ao começar pela “Semana da Cultura e Feira do Artesanato”, no dia 07 promovendo oficinas culturais onde toda a comunidade teve acesso a nossa cultura popular tradicional, tendo um dos personagens em grande ascensão no mundo da capoeira o Prof Marcelo Finco, que veio nos ajudar nessa caminhada discorrendo um pouco do que o mundo da capoeira tem a nos mostrar, tendo a aderência de capoeiristas de toda a região como da cidade de Poloni com o Mestre Tatu e seus alunos, Votuporanga com o Instrutor Higor e alunos, Neves Paulista com o Mestre Jairo e alunos, São José do Rio Preto com o Prof Lagartixa e toda equipe, Prof Fabio e alunos, Ibitinga com o Monitor Grafite com toda galera. Foi Tanabi entrando definitivamente no mapa do mundo da capoeira! No dia 14 tivemos a participação da cidade de Catanduva com o Professor Furacão com sua equipe, este que é bi campeão mundial no Muzenza Fight, vice campeão mundial de artes marciais e vencedor invicto das 7 versões dos jogos Regionais do Interior e supervisor regional do Grupo Muzenza de Capoeira, veio mostrar aos nossos que a Capoeira somada a dedicação, respeito e disciplina pode transformar e gerar renda com a profissionalização da mesma.
Fator que considero importante ressaltar que é a Capoeira em ascensão em todo quadro nacional, haja vista dia 18 esteve no Senado Federal onde ocorreu o Ciclo de Debates Pró-Capoeira: Regulamentação, Salvaguarda e Incentivo à Atividade da Capoeira.

“A proposta é contribuir para a salvaguarda e promoção da atividade no Brasil e no Mundo. De acordo com Alexandro Reis, diretor do Departamento de Proteção ao Patrimônio Afro-Brasileiro, a preservação desse patrimônio demanda o seu reconhecimento enquanto profissão. “A sua regulamentação se
configura como um importante passo para a valorização dos mestres e praticantes que reivindicam tratamento profissional”, explica.
No Senado Federal tramita o Projeto de Lei da Câmara nº 31 de 2009, cujo objetivo consiste justamente no reconhecimento da atividade de capoeira. O referido projeto releva a prática da capoeira como profissão, na sua manifestação como dança, competição ou luta. Segundo Reis, a capoeira é um vetor importante da cultura e pode se tornar também da economia do Brasil.” (www.palmares.gov.br)

No dia 23 o nosso já consagrado Mestre Acorsini, esteve na Cidade de Poloni onde foram realizadas varias homenagens ao grande trabalho do Mestre, recebendo varias honrarias de todo o publico da capoeira por ser o grande “desbravador” de nossa região, responsável pela propagação da mesma.
Somos todos gratos por levar este legado deixado pelo ilustre Mestre em nossa cidade!
Evento do Mestre Tatu em Poloni 2012
Ainda temos evento em São José do Rio Preto do Grupo Sol da Liberdade no dia 28 no Teatro Municipal Nelson Castro e no dia 30 na cidade de Mirassol com o Grupo Origem Brasil no Salão Paroquial da Paróquia Santa Luzia onde estaremos presentes representando nossa amada Tanabi com a sua Capoeira.
Gostaríamos de agradecer a Secretaria da Educação e Cultura que nos deu grande apoio para esta jornada, a Secretaria de Esporte Lazer e Turismo, ao Fundo Social de Solidariedade, ao Ponto de Cultura Raízes Culturais, ao Centro de Inclusão Digital, a Primeira Dama Gláucia que nos proporcionou todo o suporte durante as festividade da “Semana da Cultura”, a toda a Administração Municipal e de maneira muito especial ao pais e alunos que tornaram tudo isso realidade. Graças ao bom Deus encontramos verdadeiros malungos nesta caminhada e hoje só temos que agradecer, OBRIGADO A TODOS POR ACREDITAR EM NOSSO TRABALHO E TORNAR TUDO POSSIVEL! 
Prof Altair




RODA NA PRAÇA JOAQUIM CHICO, TANABI



Prof Fabio, Mestre Meinha, Prof Lagartixa, Prof Camarão, Mestre Tatu

     Na ultima sexta feira dia 09/03 a Capoeira de Tanabi esteve mais uma vez em evidência, pois, na Praça Joaquim Chico foi realizado um encontro, contando com a presença de nossa juventude e ainda várias personalidades do meio da Capoeira como o Mestre Tatu (Grupo Anjos Guerreiros), Mestrando Apache (Grupo Capoeira Movimento), Prof Fabio (Grupo Sol da Liberdade), Prof Camarão (Muzenza), Prof Lagartixa (Centro Cultural Besouro Cordão de Ouro), Graduado Zé (Muzenza) e o magistral Mestre Meinha (Grupo Cruzeiro do Sul), do qual vem se consagrando como um dos maiores ícones da capoeira angola no Brasil e no mundo. Vale a pena ressaltar que não foi a primeira vez que o Mestre Meinha esteve em nossa cidade, sendo que em sua última visita trouxe com sigo o saudoso Mestre Leopoldina, fenomenal capoeirista do Rio de Janeiro e da Capital Paulista, ambos vieram a pedido do ilustre Mestre Acorcine grande Capoeira de nossa cidade e região.


"Tivemos momentos singulares ao lado de pessoas que não apenas praticam capoeira mas são Capoeiristas!"


     Gostaríamos de agradecer a todos que nos viabilizaram este evento a Secretaria de Esportes Lazer e Turismo na pessoa do Tatá (Ademir), a Secretaria da Cultura na pessoa do Terso Mazza, ao Ponto de Cultura Raizes Culturais com a Ana Vitória, a Secretaria da Educação com a Nissinha (Maria Eunice), a APAE com a Márcia Geraldo, aos funcionários públicos na pessoa do Cleber do Almoxarifado da Prefeitura, a toda Administração Municipal, e a todos os Vereadores da Câmara Municipal de Tanabi que em sua maioria mesmo que por alguns instantes se fizeram presente. Agradecemos em especial aos pais e alunos dos quais nos presentearam com a confiança e o prestigio necessário para que esse nosso trabalho se massifique e torne cada vez mais efetivo.

     Obrigado Tanabi , terra onde a Capoeira é tradição e do que depender de nós assim será, Asé!

Prof Altair

TANABI TEM TRADIÇÃO EM CAPOEIRA

Evento realizado em 2002 pelo Grupo "Quilombo Brasil Capoeira", oficializando o inicio de uma nova geração com a capoeira em Tanabi
(Acervo do Prof Altair)

Tanabi tem uma grande tradição na historia da Capoeira essa modalidade de dança ou jogo perdura por mais de três décadas, por onde passaram vários mestres de nossa Cultura Popular um deles talvez o mais celebre é o querido Mestre Acorsini, hoje morador de Neves Paulista  com o Grupo Fonte Nova de Capoeira na qual fez sua magistral trajetória formando novos Capoeiristas como, o caso do Mestre Jairo da cidade de Neves Paulista, o Mestre Cidão de Mirassol, o Mestre Lousado de Votuporanga dentre muitos outros dos quais ainda hoje mantém viva a ‘capoeiragem’ da região, legado de nosso Mestre Acorsini havendo tanabienses que participaram deste processo de formação.

Foto do acervo do Mestre Acorsini
Por volta de 1998 a Capoeira foi retomada na cidade com um pequeno projeto iniciado pela ‘Clinica de Fisioterapia Adriana Chain’ onde o Mestre Lobo do Grupo Senzala de Capoeira foi o mentor, porem, não durou mais que dois anos.
Nessa nova geração, um dos integrantes manteve viva a tradição trata-se do nobre Professor Orlando, um dos guerreiros da capoeira tanabiense, este junto com o Monitor Marcio trouxe a Quilombo Brasil Capoeira para a cidade, na época um dos grupos de maior renome na região.
No ano de 2000 começou os projetos em nível social na cidade tendo como pioneiro o ‘Lar das Crianças’ sobre a iniciativa do agora Professor Marcio e, não demorou muito outros vieram.
Assim a capoeira começou a ser desenvolvida dentro do ‘Peti’ (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) e do programa ‘Agente Jovem’, a ‘Apae’ que sobre a iniciativa da então Graduada Karina iniciou um grande programa onde se mantém ate hoje, depois vieram os projetos na rede municipal de ensino como os ‘Temas Transversais’ iniciativa do então também Graduado Altair (Tatá) depois o ‘Segundo Tempo’  e assim a Capoeira chegou em 2006 com mais de 300 participantes assíduos da “capoeragem”
Prof Altair e Mestre Acorsini
Hoje com o ‘Grupo Muzenza de Capoeira’, um dos maiores grupos de Capoeira em nível nacional e internacional, O Professor Altair e a Professora Karina trabalham cada vez mais para trazer para Tanabi uma Capoeira de qualidade fundamentada em preceitos  pedagógicos, articulando vários trabalhos em Tanabi como o realizado no Sitio do Estado na Escola Municipal Antonio Soares coordenado pela  Professora Karina dentro Projeto Recriando Tanabi contando com o apoio do Ponto de Cultura: Raizes Cultural – Raios de Luz, sendo que neste Ponto de Cultura o Projeto Raio de Luz do Centro Espírita Joana d’Arc com atuação de Altair nas Oficinas de Cultura Popular  e Capoeira, tem um forte programa com a juventude tanabiense na potencialização deste legado cultural.
"Hoje a cidade conta com esse trabalho e mostra frutos colhidos junto com a juventude onde ali, constrói-se o nome da Capoeira tanabiense e de toda nossa Região do Noroeste Paulista, levando até em outros estados o reconhecimento da Cidade como referencia para Capoeira."
Prof Altair